Meirelles e Goldfajn fecham medidas para estimular a economia

Receita libera consulta ao último lote do IR e 771,8 mil caem na malha fina
9 de dezembro de 2016
Bradesco foi o banco que mais cresceu em ativos na AL até agora
9 de dezembro de 2016
Receita libera consulta ao último lote do IR e 771,8 mil caem na malha fina
9 de dezembro de 2016
Bradesco foi o banco que mais cresceu em ativos na AL até agora
9 de dezembro de 2016

Meirelles e Goldfajn fecham medidas para estimular a economia

Entre as propostas %u2014 que contam com o aval de Temer %u2014, estão facilitar o crédito e a renegociação de dívida para empresas; especialistas questionam eficácia

Camargo diz que não acredita em liberação de compulsório ou de empréstimos como solução para a economia

Como 2016 foi um ano pautado por notícias ruins, o presidente Michel Temer quer lançar um pacote de bondades nos últimos dias do ano para dar um alento à população. Ele, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, estão alinhavando uma série de medidas para tentar reanimar a economia. A ideia é anunciar, na próxima semana, “uma reforma ampla e horizontal para facilitar e desburocratizar a vida das empresas”, afirmou uma fonte do governo.

Foi a forma encontrada para amenizar a pressão de empresários sobre a equipe econômica e, sobretudo, para se contrapor ao descontentamento das ruas diante do apoio do Palácio do Planalto a Renan Calheiros, que venceu a queda de braço com o Supremo Tribunal Federal (STF) e se manteve na Presidência do Senado.

O pacote pretende dar estímulos ao setor produtivo, liberar mais crédito às micro e pequenas empresas e facilitar a renegociação de dívidas das grandes companhias, para as quais há R$ 500 bilhões disponíveis. Segundo Michel Temer, os empresários querem que o Banco Central (BC) libere depósitos compulsórios, mas o presidente da autoridade monetária é contra essa medida.

Ilan reiterou que o sistema financeiro tem dinheiro de sobra para emprestar, porém o foco do BC é a queda da inflação, que permitirá a redução mais rápida da taxa básica de juros. A expectativa é de mais um corte de 0,5 ponto percentual na Selic em janeiro.

Colaborou Rosana Hessel

Simone Kafruni

Fonte – Correio Braziliense

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *