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9 de dezembro de 2016O brasileiro encerrou o terceiro trimestre de 2016 com 365,30 bilhões de dólares em ativos totais, um aumento de 38,09% frente a um ano antes
Bradesco: em moeda local, o banco foi o único que apresentou crescimento real dos ativos
O Bradesco foi o banco latino-americano que mais fez crescer seus ativos nos 12 meses findos em setembro.
O brasileiro encerrou o terceiro trimestre de 2016 com 365,30 bilhões de dólares em ativos totais, um aumento de 38,09% frente aos 264,53 bilhões de dólares acumulados um ano antes.
O levantamento foi feito pela consultoria Economatica e considera os 21 bancos de capital aberto da América Latina e Estados Unidos com mais de 100 bilhões de dólares em ativos.
Só mais duas instituições financeiras latino-americanas compõem a amostra, ambas também do Brasil: Banco do Brasil e Itaú.
De todos os bancos analisados, o que teve o maior crescimento percentual dos ativos foi o americano Huntignton Bancshares, com 43,5%.
Na sequência vem o Keycorp, com avanço de 42,32%. Os números são nominais e não foram ajustados para considerar a inflação.
O Bradesco aparece no terceiro lugar. Os outros brasileiros, Itaú e BB, ocupam a quinta e a sexta posição, com aumentos de 29,46% e 12,54% nos 12 meses fechados em setembro, respectivamente.
Um dos motivos que impulsionaram o crescimento dos ativos dos bancos locais em dólar foi a desvalorização de 18,29% da moeda norte-americana no período (quando considerada a taxa de câmbio Ptax venda).
Em reais, só Itaú e Bradesco apresentam crescimento nominal dos ativos. O Banco Do Brasil encolheu.
Já quando descontada a inflação, corrigida pelo IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado), só o Bradesco avançou levemente.
Por Luísa Melo
Fonte – Revista Exame