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A representação, encaminhada ao TCU nesta sexta-feira, 14, questiona especificamente a interação dessas entidades com o Boletim Focus, uma publicação do Banco Central que agrega as expectativas de mercado para indicadores econômicos importantes, como a taxa Selic, câmbio, PIB e inflação.
Furtado expressa preocupação com o “risco moral” decorrente do uso dessas previsões pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na definição da taxa de juros, destacando o potencial para manipulação dos índices por instituições financeiras.
Ele argumenta que as taxas de juros elevadas podem estar mais alinhadas aos interesses do mercado financeiro do que ao controle da inflação, possivelmente prejudicando a economia brasileira.
Além de pedir uma investigação sobre a influência indevida nas decisões do Copom, Furtado sugere que o TCU monitore a atuação dos membros do comitê após o fim de seus mandatos, visando prevenir danos à política monetária e impedir o enriquecimento decorrente de práticas ilícitas. O Banco Central, até o momento, não comentou as alegações apresentadas na representação de Furtado.