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7 de novembro de 2016Leitura do texto da PEC que acaba com foro privilegiado é nesta quarta
DUSA3036.JPG BRASILIA BSB - 25/10/2016 - CAMARA / PEC TETO - POLITICA - Plenário da Câmara realiza a votação em segundo turno da PEC 241, que cria um limite de gastos públicos, matéria que está pautada para a sessão extraordinária do plenário da Câmara dos Deputados em Brasilia. FOTO: ANDRE DUSEK/ESTADAO
Relator da proposta que extingue o foro de prerrogativa para cargos públicos, o senador Randolfe Rodrigues conta com a acolhida do presidente da CCJC para a leitura do texto nesta semana. Oito votos estariam garantidos, segundo pesquisa do Correio
O senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP), relator da Proposta de Emenda à Constituição nº 10/2013, que acaba com o foro privilegiado para autoridades públicas, pretende ler o relatório na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) do Senado na quarta-feira. “Será uma reunião muito tensa, por causa da votação da PEC do Teto dos Gastos Públicos, mas acredito que o presidente da comissão, senador José Maranhão (PMDB-PB), de quem venho tendo boa acolhida, permitirá a leitura do relatório”. Segundo Randolfe, a PEC “destitui as divindades do Olimpo”.
Conforme levantamento feito pelo Correio, já são oito os senadores que apoiam abertamente a emenda constitucional na CCJC, o que deixou o relator da proposição muito animado. “Isso significa que, com o apoio de mais seis senadores, nós conseguiremos aprovar a proposta na comissão”, destaca. O relatório de Randolfe contempla integramente o projeto original do senador Álvaro Dias (PV-PR).
Para Randolfe, o ambiente político é muito favorável à aprovação da PEC que acaba com o foro privilegiado, principalmente depois da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, que sustou as investigações sobre a atuação de agentes da Polícia Legislativa do Senado para obstruir investigações da Polícia Federal. O juiz federal responsável pela prisão dos agentes, segundo o ministro, havia invadido atribuições do Supremo ao investigar suspeitos com foro privilegiado.
Luiz Carlos Azedo
Fonte – Correio Braziliense