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28 de setembro de 2016
Greve dos bancários já dura 23 dias, a maior desde 2004
28 de setembro de 2016No ano passado, 669 milhões de cheques foram emitidos %u2014 queda de 77,3% em relação a 1997. Já as operações com cartão chegaram a 11,4 bilhões, correspondendo a gastos de R$ 1,06 trilhão, segundo o Banco Central
Os avanços tecnológico fizeram os cartões de crédito e de débito substituírem os cheques. A geração do Real não esconde a falta de familiaridade com os talões. Milhões de brasileiros nascidos depois de 1994 nem sequer sabem preencher uma folha de cheque.
Alguns fatores ajudam a explicar o declínio das operações com papel. Compras e transferências podem agora ser feitas pelo computador, pelo caixa eletrônico e pelo celular. O uso do cheque diminuiu significativamente nos últimos 20 anos, sobretudo entre os consumidores. Entre as empresas, ele ainda resiste para pagamento de grandes valores. É tamanha a relevância para as firmas que os recursos movimentados por cartões só se tornaram predominantes em 2014.
Dados do Banco Central mostram que, em 1997, os brasileiros e as empresas gastaram 2,9 bilhões de folhas para fazer pagamentos no valor de R$ 1,8 trilhão. No ano passado, 669 milhões de cheques foram emitidos para cobrir despesas de R$ 953 bilhões, ou seja, a quantidade de folhas usadas despencou 77,3% no período e os valores movimentados caíram 48,8%. Já as operações com cartão chegaram a 11,4 bilhões em 2015, correspondendo a gastos de R$ 1,06 trilhão.
Paralelamente, o número de contas bancárias aumentou de 39 milhões, em 1995, para 108 milhões em 2014, alta de 176,9%. Isso mostra que que a derrocada do cheque ocorreu paralelamente a um período de forte inclusão financeira no país, conforme dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Fonte – Correio Braziliense