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Brasil discute com Banco Mundial formas de melhorar ambiente de negócios

País caiu 5 posições no ranking que mede facilidade de fazer negócios em mais de 180 países

Banco Mundial concordou em criar um grupo de trabalho para estudar junto com o Brasil o que fazer para que o País melhore a posição no ranking BBC Brasil

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quarta-feira (12) que o governo trabalha com o Banco Mundial formas de fazer o Brasil melhorar seu ambiente de negócios e ganhar posições no ranking da instituição de Washington que mede a facilidade de fazer negócios em mais de 180 países.

O Brasil caiu cinco posições no ranking de 2015, ficando na 116ª posição. O levantamento avalia pontos como facilidade de abrir e fechar empresas, conseguir permissão para construção e questões tributárias. “O Brasil está mal colocado”, disse Meirelles nesta quarta-feira a jornalistas em Nova York, onde fez palestras a investidores, empresários e analistas do Council of the Americas.

O Banco Mundial, disse o ministro, concordou em criar um grupo de trabalho para estudar junto com técnicos brasileiros o que fazer para melhorar a posição do País no ranking. Meirelles disse que uma série de pontos burocráticos e outras pequenas coisas acabam dificultando os negócios no Brasil. Ele ressaltou que os investimentos em infraestrutura podem, por exemplo, ajudar a reduzir custos de transportes e energia elétrica.

— Há uma lista muito grande do que precisa ser feito.

Ainda com o Banco Mundial, o governo trabalha um projeto de melhora das condições do mercado de capitais para o lançamento de papéis de longo prazo para o financiamento da infraestrutura. Ele ressaltou, porém, que as conversas estão em andamento e ainda não há detalhes definidos.

Meirelles comentou que durante suas reuniões com investidores em Washington, na semana passada, e em Nova York, esta semana, foi possível confirmar o “forte interesse” desses agentes em aportar recursos no Brasil.

— Há um otimismo crescente.

Uma das áreas que vêm despertando maior interesse é a agricultura, mas a que domina as conversas são as concessões.

— Há muita pergunta sobre infraestrutura, sobre as regras, quais são as mudanças. Temos enfatizado que o mais importante é que agora se prevê regras mais estáveis e sistema de licitação transparente e aberto.

Fonte – R7

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