Bancos terão 360 dias para elaborar política de relacionamento com cliente

Governo eleva limite para uso do FGTS na compra da casa própria
25 de novembro de 2016
Reunião de Negociação com SANTANDER
25 de novembro de 2016
Governo eleva limite para uso do FGTS na compra da casa própria
25 de novembro de 2016
Reunião de Negociação com SANTANDER
25 de novembro de 2016

Bancos terão 360 dias para elaborar política de relacionamento com cliente

“O objetivo é assegurar o tratamento adequado de clientes e usuários pelos bancos”, afirmou a chefe do Departamento de Regulação do Banco Central, Sílvia Marques

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (24/11) duas políticas que as instituições financeiras terão que adotar: uma de relacionamento com clientes e a outra de sucessão de administradores.

De acordo com a chefe do Departamento de Regulação do Banco Central, Sílvia Marques, as instituições financeiras terão 360 dias para elaborar e implementar uma política de relacionamento com clientes. “O objetivo é assegurar o tratamento adequado de clientes e usuários pelos bancos”, afirmou. “A área de supervisão do BC irá monitorar a aplicação dessa política”, completou.

Os bancos também terão 180 dias para estabelecer uma política de sucessão de postos estratégicos na sua administração. “Deverá haver critérios tanto para a sucessão natural, como para a sucessão abrupta, por exemplo, em casos de falecimento”, explicou Sílvia.

BNDES

O CMN autorizou também o BNDES a emitir Certificados de Operações Estruturadas (COE), mas condicionou a emissão de cada um desses certificados ao valor mínimo de R$ 200 mil. Além disso, no caso de oferta privada, a emissão do banco de fomento deverá ser exclusiva para investidores qualificados – aqueles que realizam operações com valor superior a R$ 1 milhão.

“Na prática, trata-se de mais uma possibilidade de captação para o BNDES. O objetivo não é atingir o público em geral, pois se trata de uma operação muito específica”, explicou Sílvia.

Contabilização de ativos

O CMN aprovou ainda mudanças de normas para o alinhamento às regras internacionais para a contabilização de ativos intangíveis e ativos imobilizados. As novas regras devem aplicadas pelas instituições financeiras a partir de 1º de janeiro de 2017.

“São ativos que correspondem a parcelas muito pequenas dos ativos totais das instituições financeiras”, detalhou Sílvia. A principal mudança, afirmou ela, diz respeito à contabilização da depreciação desses ativos.

IED

O CMN aprovou também a atualização da plataforma tecnológica usada para o registro de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no País. O atual sistema estava em utilização desde o ano 2000.

De acordo com o chefe do departamento de regulação prudencial e cambial do Banco Central, Rodrigo Lara, a mudança trará redução de custos tanto para os investidores estrangeiros quanto para as empresas que recebem os investimentos.

“Estamos fazendo também mudanças simples nas regras de negócios do IED, facilitando a responsabilização pelo registro das operações. Agora essa responsabilidade será toda da empresa receptora”, acrescentou.

Fundos extramercado

O CMN autorizou as empresas controladas das estatais a aplicarem suas receitas próprias em fundos extramercado. Esses fundos já estavam autorizados a receberem investimentos de empresas públicas e de sociedades e economia mista integrantes das Administração Federal Indireta.

Esses fundos são administrados pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal. “Em função do volume de recursos, apenas as estatais controladoras estavam contempladas com esses fundos. Mas a extensão da dessa permissão para as controladas dará mais competitividade a essas empresas”, explicou o assessor da diretoria da política monetária do Banco Central, Afonso Barros.

Por Agência Estado

Fonte – Correio Braziliense

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *