
Após adiamentos, nova regra para trabalho no comércio aos domingos entra em vigor
5 de maio de 2025
Salário dos chefões dos bancos é de cair o queixo
5 de maio de 2025A escassez de profissionais tem levado empresas, especialmente do setor supermercadista, a buscar alternativas para preencher vagas de emprego. No Espírito Santo, sete redes de supermercados já contratam detentos do sistema prisional, que cumprem penas no regime semiaberto, para atuarem em diferentes funções.
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) também anunciou o lançamento, em maio, de uma plataforma voltada à contratação de egressos do Exército. Outras ações incluem programas de inclusão para pessoas com mais de 50 anos e refugiados.
Há 357 mil vagas abertas em supermercados de todo o país. No Espírito Santo, são mais de 1.500, segundo Hélio Schneider, superintendente da Associação Capixaba de Supermercados (Acaps).
Empresários relatam dificuldades em preencher essas vagas, já que muitos jovens têm buscado jornadas mais flexíveis e salários mais altos, o que afasta esse público dos cargos operacionais no varejo.
No caso dos detentos, a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) informa que 114 internos trabalham por meio de convênios com as redes supermercadistas, em funções como ajudante de açougueiro, repositor, embalador, auxiliar de depósito, carga e descarga, e ajudante de padaria.
Uma das empresas participantes é o Extrabom. Segundo o diretor-presidente do Grupo Coutinho, Luiz Coutinho, a parceria com a Sejus representa um caminho possível para suprir a demanda por mão de obra, além de ter impacto social.
Fonte: Tribuna online