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13 de junho de 2024Policiais da 9ª Delegacia de Polícia(Lago Norte) cumpriram, ontem, oito mandados de prisão e quatro de busca e apreensão em Ceilândia, Planaltina e no Novo Gama (GO) contra um grupo especializado no golpe da falsa agência bancária. O suposto líder da quadrilha, Wallyson Rodrigues de Oliveira, não foi encontrado pelos policiais e é considerado foragido da Justiça. De acordo com os investigadores, só um morador do Lago Norte sofreu um prejuízo de R$ 107 mil com a quadrilha.
Policiais da 9ª Delegacia de Polícia(Lago Norte) cumpriram, ontem, oito mandados de prisão e quatro de busca e apreensão em Ceilândia, Planaltina e no Novo Gama (GO) contra um grupo especializado no golpe da falsa agência bancária. O suposto líder da quadrilha, Wallyson Rodrigues de Oliveira, não foi encontrado pelos policiais e é considerado foragido da Justiça. De acordo com os investigadores, só um morador do Lago Norte sofreu um prejuízo de R$ 107 mil com a quadrilha.
Além dos alvos, a polícia conseguiu o bloqueio de 10 contas bancárias utilizadas nos golpes. As investigações revelaram que o grupo comprava na dark web planilhas contendo dados de milhões de pessoas, desde conta bancária, número de celular, endereço residencial, até o perfil socioeconômico. A partir dessas informações, os criminosos selecionavam vítimas de maior poder aquisitivo, preferencialmente idosas, e entravam em contato por telefone se passando pela central de segurança, inclusive, simulando na bina o verdadeiro número do banco.
Aproveitando-se da menor familiaridade das vítimas com as novas tecnologias, os criminosos afirmavam às pessoas que haviam sido detectadas transações fraudulentas em suas contas. Induzidas ao erro, as vítimas acreditavam que um verdadeiro funcionário do banco iria até a residência delas coletar materiais para “perícia”. De posse de cartões e celulares, os golpistas realizavam saques, transferências e empréstimos fraudulentos.
As transferências e os saques eram efetuados rapidamente em caixas eletrônicos de agências no Entorno, onde parte do grupo criminoso operava para evitar que as contas fossem bloqueadas antes dos débitos. A polícia obteve imagens de diversos desses saques, revelando a dinâmica do delito e seus autores.
Uma das vítimas, um morador do Lago Norte, teve todas as suas reservas debitadas e sofreu um prejuízo de R$ 107 mil. De acordo com o delegado à frente do caso, Erick Sallum, nesse tipo de golpe os bancos geralmente se recusam a reembolsar as vítimas, o que torna os idosos mais vulneráveis.
“Os bancos se negam a fazer o estorno dos valores, pois as vítimas entregaram os cartões aos criminosos. Assim, temos pessoas idosas enganadas, sendo obrigadas a suportar prejuízos e dívidas impagáveis já no fim da vida”, ressalta.
Fonte: Correio Braziliense