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7 de maio de 2025O Bradesco (BBDC4) divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25) com lucro líquido recorrente de R$ 5,86 bilhões no período, alta anual de 39,3%, informou o bancão nesta quarta-feira (7). O resultado veio acima das projeções LSEG com analistas de mercado, que era de lucro de R$ 5,466 bilhões.
“Nossa melhora da rentabilidade está em curso, refletindo a combinação de avanços operacionais e benefícios do plano de transformação. As perspectivas para o restante do ano seguem em linha com o guidance atual”, afirma a administração em comunicado que apresentou os resultados.
Já o lucro líquido contábil foi de R$ 5,8 bilhões no primeiro trimestre de 2025, com alta de 37,8% na comparação anual e avanço de 17,6 contra o último trimestre de 2024.
A margem do banco com clientes, que reflete o ganho em operações de crédito, teve alta de 15,5% em um ano, para R$ 16,7 bilhões. O avanço se refletiu na margem financeira total do Bradesco que cresceu 13,7% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 17,233 bilhões, mesmo com queda da margem com mercado, que ficou 26,7% menor.
As receitas do banco com serviços tiveram alta de 1,3% em um ano, para R$ 9,769 bilhões. Já as despesas de provisão (PDD) expandidas caíram 2,2% em um ano, para R$ 7,642 bilhões.
O Bradesco teve retorno anualizado sobre patrimônio líquido (ROAE) de 22,4% no 1T24, com alta de 2,6 p.p. na comparação anual. A carteira de crédito do Bradesco encerrou o trimestre em R$1 trilhão, alta de 12,9% em um ano.
A inadimplência era de 4,3%, pelo critério de atrasos acima de 90 dias, baixa de 1,8 ponto percentual (p.p.) em um ano.
As despesas operacionais totais do Bradesco cresceram 12,3% ano a ano, mas recuaram 8,6% na comparação trimestral, para R$15 bilhões.
O índice de Basileia total do banco ficou em 15,4%, de 15,1% um ano antes e 14,8% em dezembro, enquanto índice de capital nivel 1 passou para 13%, de 12,6% um ano antes e 12,4% em dezembro.
O Bradesco deu continuidade no primeiro trimestre à estratégia de enxugamento de rede de agências, que encerrou com 2.284 unidades, de 2.704 ao final de março do ano passado. As unidades de negócios somaram 721 e os pontos de atendimento ficaram em 2.276, também mostrando reduções na comparação anual.
O negócio de seguros do banco teve lucro líquido recorrente de R$2,4 bilhões no primeiro trimestre, alta de 25,3% em relação ao mesmo período de 2024, mas queda de 3,6% no trimestre. Houve aumento nas provisões técnicas, de 11,2% em 12 meses e de 2,6% no trimestre, para R$414,3 bilhões.
Fonte: Infomoney