Acordo para demitidos do Itaú conquistado pelo Sindicato repercute na imprensa

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Acordo para demitidos do Itaú conquistado pelo Sindicato repercute na imprensa

A conquista das entidades sindicais  em favor dos trabalhadores demitidos pelo Itaú vem recebendo ampla repercussão na grande imprensa. O acordo mediado no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), na segunda-feira (6), garantiu valores expressivas aos mais de mil bancários dispensados entre 8 e 10 de setembro.

Os termos conquistados pelo na negociação chamaram a atenção de grandes veículos de comunicação, como G1, Folha de S.Paulo, Estadão, Valor Econômico e Metrópoles. Entre os pontos alcançados estão o pagamento de até 10 salários a mais, valor fixo de R$ 9 mil, 13ª cesta alimentação e a manutenção da taxa de financiamento imobiliário diferenciada. O Itaú também assumiu o compromisso de não encerrar o modelo de teletrabalho.

Em assembleia na quinta-feira (9), às 16h, os profissionais desligados decidirão pela aprovação ou rejeição da proposta de acordo. A assembleia será híbrida, com votação aberta entre 16h e 18h. Os trabalhadores poderão participar de forma virtual acessando o link assembleia.spbancarios.com.br ou comparecendo ao Auditório Azul, na sede da entidade: Rua São Bento, 413, Centro de SP.

Dando voz à categoria

Desde o início das demissões, o Sindicato atuou firmemente para garantir que a voz dos trabalhadores fosse ouvida. Entrevistas e declarações à imprensa ajudaram a contrapor a narrativa do banco, que tentou justificar as dispensas por suposta baixa produtividade.

A repercussão na mídia acompanhou toda a mobilização da categoria. O Poder360, por exemplo, noticiou a plenária com os trabalhadores realizada em 11 de setembro; o UOL destacou a ausência de transparência nas políticas do banco; e a BBC ouviu demitidos que questionaram publicamente os critérios adotados pelo Itaú.

Agora, com o desfecho positivo e a ampla cobertura da imprensa, a luta do Sindicato ganha ainda mais relevância. A visibilidade do acordo reforça a importância da organização coletiva e da pressão pública como instrumentos fundamentais para garantir direitos e reverter ataques.

Fonte: SP bancários

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